sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

INVERTA comemora seus 23 anos de luta pela revolução socialista


O Jornal INVERTA comemorou seus 23 anos de luta na trincheira da batalha das ideias pela revolução socialista com a realização do IX Seminário Internacional de Lutas contra o Neoliberalismo, nos dias 26 e 27 de setembro no Rio de Janeiro.
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) acolheu o primeiro dia, enquanto o Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ) recebeu o segundo momento do encontro, que comemorou também 22 anos de reimpressão e distribuição do jornal Granma Internacional, de Cuba, no Brasil, e 10 anos do acordo entre a Cooperativa INVERTA e Agência Informativa Latino-americana - Prensa Latina.
O Editor Chefe do Jornal INVERTA, Aluisio Bevilaqua, realizou a abertura das atividades relembrando o surgimento do periódico. “São 23 anos de existência. O INVERTA surgiu quando a conjuntura na União Soviética dizia ao mundo que a experiência humana do socialismo e do comunismo seria uma experiência fadada ao fracasso pelo que aconteceu lá. O INVERTA naquele momento disse não, pois Cuba não disse isso. A China não disse isso. Vietnã não disse isso, a Coreia não disse isso. Vamos nos ombrear e com aqueles que resistem ao capitalismo e imperialismo e vamos manter uma resistência, vamos aglutinar as pessoas em torno dessa resistência e lutar por este ideal humano, que é o ideal de construir uma sociedade mais justa, igualitária, onde não haja exploração do homem pelo homem e onde haja a consciência e a dignidade para todos, que é a sociedade socialista e comunista. Esse foi o ponto de partida do Jornal INVERTA.”

Essa matéria foi publicada na Edição 475 do Jornal Inverta, em 02/12/2014

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

80 ANOS DE JOÃO DO VALE

     Em  2014 João Batista do Vale completou 80 anos de nascimento, através de seu neto, Gabriel do Vale, é feito o resgate da memória desse grande compositor Brasileiro.

 

A chama segue acesa na Baixada Fluminense

     Os ideais nas letras e obras de João do Vale continuam  resistindo na baixada através de sua filha Lúcia Vale  e seu neto. Os dois continuam morando na mesma casa que na ditadura foi indicada por Marines, onde ele deixou a família em segurança e retornou para Pedreira – Maranhão. Lúcia e Gabriel realizam um trabalho para que os ideais do poeta João do Vale não se apague na memoria de nosso povo. A filha e o neto nos contaram que no Maranhão vai ser feito um Museu para o poeta popular. Gabriel Vale tem apenas 14 anos mas já sabe perfeitamente o que quer, em entrevista ao INVERTA na casa histórica dos Vales, Gabriel e Lúcia  falaram da obra, ideologia do poeta, e a luta para manter na memória do povo João e valorização e reconhecimento da arte povo pelo mesmo.
Essa matéria foi publicada na Edição 453 do Jornal Inverta, em 05/09/2011 

Lancamento dos Comitês de Luta Pelo Socialismo

     O PCML-BR (Partido Comunista Marxista Leninista - Brasil), convida os militantes, amigos, simpatizantes e entidades para o lançamento dos Comitês de Luta Pelo Socialismo. Atividades políticas e culturais. Homenagem ao Levante de 1935. Endereço :SINDPETRO, Av Passos, 34, Centro, 29/11 sábado ás 14h. 


Cordelistas em defesa da cultura nordestina!

     A literatura de cordel está intrinsecamente ligada à construção da identidade do povo nordestino. O povo pobre do sertão, que desde os séculos anteriores careciam de acesso às instituições de educação formal (seja o ensino escolástico, seja ensino normalista) se agarravam às pequenas composições escritas para se alfabetizar e transmitir conhecimento. Os textos poéticos, rimados e publicados em pequenos livros de papel, eram feitos manualmente pelos próprios autores. Eles são feitos com apenas uma folha dobrada estrategicamente para formar oito páginas, mas alguns podem chegar até 32.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Denúncia do Golpe Eleitoral contra a reeleição de Dilma Rousseff no Brasil

Trabalhadores e trabalhadoras brasileiros,

Estamos diante da mais grave ameaça à nossa jovem democracia, desde o final da ditadura civil-militar na década de 80. Como no período que antecedeu ao Golpe de 1964, podemos observar grandes articulações que, neste momento, confluem para uma manipulação eleitoral antipopular que busca, com a candidatura de Aécio Neves, colocar novamente nosso país sob a administração direta do capitalismo financeiro, mais especificamente do imperialismo norte-americano.

Os trabalhadores e trabalhadoras de nosso país que, como Tiradentes, acreditam no direito que temos de decidir os rumos de nossas vidas livres de ingerências e intervenções estrangeiras, devem estar alertas e prontos para rechaçar o golpe eleitoral que a direita colocou em execução.

Que ninguém tenha dúvida, não se trata apenas de enfrentar as oligarquias mais atrasadas e reacionárias, que dominam nosso país desde 1500, mas de resistir às ações do imperialismo que efetivamente dirige diretamente as ações de desestabilização no Brasil.

As eleições presidenciais de 2014 se converteram em um campo de batalha no qual se uniram para aplicar um Golpe Eleitoral os grandes empresários, os banqueiros, a grande imprensa e outros setores, nos quais as agências de espionagem e desestabilização dos Estados Unidos, como a CIA e a NSA, infiltram-se fortemente nos últimos anos.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Declaração IX Seminário Internacional de Lutas contra o Neoliberalismo

No sábado, 27 de setembro, reunido no ISERJ, o plenário do IX Seminário Internacional de Lutas contra o Neoliberalismo aprovou a seguinte declaração: 
 
 Depois dos grandes movimentos antineoliberais, antiglobalização e anti-capitalistas da primeira década do século XXI, o que podemos observar no cenário da luta de classes internacional nos últimos anos?
  As últimas décadas do século XX foram testemunhas da defesa enfática de duas teses: o fim da classe operária e o fim do socialismo.
Sem dúvida a recomposição do aparelho produtivo do capitalismo, iniciada no pós-Segunda Mundial, alterou significativamente o perfil da classe operária. O aumento da composição orgânica do capital, com o crescente aporte de capital constante (máquinas, equipamentos, matéria-prima) em detrimento do capital variável (força de trabalho) tem diminuído o emprego formal,  criado formas diversas de informalidade e aumentado o chamado setor de serviços. Assim  aumentou em termos absolutos  a classe operária ativa e empregada e também significativamente o número de desempregados.
  A classe operária aumenta em termos absolutos, no entanto, há um processo de erosão do paradigma de mensuração do valor, na medida em que o tempo socialmente necessário à produção de bens  cede lugar ao tempo livre como parâmetro para aferir riqueza.  Previsões apontam para daqui a cem anos a necessidade de apenas ¼ da força de trabalho mundial  na produção de todos os bens necessários.
  O fenômeno de substituição do trabalho vivo pelo trabalho morto estendido à produção rural leva praticamente à extinção do campesinato e a diminuição crescente do proletário agrícola.
   A tese do fim do socialismo se amparou nos problemas que levaram à desagregação da União Soviética e o fim do sistema socialista no Leste Europeu. A resistência de nações como China, República Democrática e Popular da Coreia, Vietnã e Cuba, somadas às experiências que apontam para o socialismo na Venezuela, Bolívia e outras, e o recente papel da Rússia como contraponto ao imperialismo sinalizam por si as dificuldades de sustentação dessa tese. O socialismo vivo nessas experiências, no entanto, não foi suficiente para conter posições recuadas e reformistas que se fortaleceram nos últimos anos nas direções sindicais e de partidos políticos considerados de esquerda.
  As amplas movimentações sociais da primeira década do século XXI ocuparam o lugar da classe operária, desarticulada em razão de seu novo perfil e dos problemas resultantes da condução reformista predominante. A falta de definição quanto aos objetivos acabou extenuando o potencial de luta desses movimentos, todos desaguando no Fórum Social Mundial, que aos poucos perdeu influência.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Votar em Dilma é defender o Brasil!

     ...Votar em Dilma não é apenas assegurar as mínimas conquistas neste período de 12 anos de mandatos consecutivos do Partido dos Trabalhadores, mas a certeza da continuidade do caminho democrático do país, sua relação de respeito político com os demais países da América Latina e não permitir o retrocesso e a aventura imperialista das oligarquias, que dominam a economia e as estruturas arcaicas da sociedade. É garantir a continuidade da luta do povo brasileiro e latino-americano à sua libertação que se fará inexoravelmente diante das difíceis decisões e dramáticas ações decorrentes da crise do capital no país e no mundo. Por isso nosso voto continua em Dilma Rousseff!

     Isto não significa um apoio acrítico ou que nos iludamos com as possibilidades de conquistar os objetivos históricos da classe operária e do povo pobre no país através do processo eleitoral e de governos dentro das regras do capital, mas a clara análise que diante da correlação de forças do momento histórico esta via de luta cumpre importância fundamental para o prosseguimento da luta sob novas condições que necessariamente estão por vir.

Nestes termos, nossas palavras de ordem são:

Defender o povo brasileiro!

Votar em Dilma Rousseff!

Derrotar Marina, Aécio e o plano reacionário das oligarquias!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Plano Nacional de Educação e a luta dos trabalhadores

   A batalha recente por mais verbas para a educação não se localizava nas proximidades dos estádios onde vai ocorrer a Copa do Mundo, mas sim no Congresso Nacional.
   Há quatro anos Câmara e Senado debatiam o projeto do novo Plano Nacional de Educação (PNE) destinado a definir os rumos da educação nacional para o período 2011-2020. De imediato, salta aos olhos a demora de três anos para sua aprovação.
    Quais as dificuldades para se chegar a um acordo?
   É fato corrente que nas últimas décadas houve um crescimento significativo do acesso à escola, mas além de um conhecimento cada vez mais restrito a pontos específicos da ciência e da técnica, chama a atenção de todos os interessados no problema da educação a baixa qualidade da formação dos estudantes. O acesso ao ensino fundamental praticamente se universalizou, já que 97% dos brasileiros entre 7 e 14 anos estão matriculados.
    O analfabetismo funcional sofreu uma queda nos últimos 12 anos: em 2002 o Brasil apresentava um total de 32,1 milhões de analfabetos funcionais, o que representava 26% da população entre 15 anos ou mais de idade; hoje representa 18%. Nos últimos 12 anos foram criadas 14 universidades. É uma situação tão grave que mesmos os avanços parecem pouco notados. Como explicar esse quadro? 

Essa matéria foi publicada na Edição 473 do Jornal Inverta, em 26/06/2014

quinta-feira, 20 de março de 2014

EM DEFESA DA SEDE DA INVERTA COOPERATIVA


A Inverta Cooperativa de Trabalhadores em Serviços Editoriais e Noticiosos LTDA, sociedade cooperativa, sem fins lucrativos, fundada em 1994, responsável por dezenas de publicações, entre elas o Jornal lnverta, é sediada na Rua Regente Feijó, 4 Sobreloja, Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Difusora de Cultura através da literatura, na Inverta Cooperativa funciona a Biblioteca Arlindo Pinho, organizada em conjunto com o Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais, que contém milhares de livros raros de ciências humanas, com acesso gratuito disponível a qualquer cidadão.
O CEPPES, responsável pela criação da Inverta em 1991 é também a direção executiva da Rede de Economia Global - REGGEN, Cátedra de Economia Global da UNESCO.
Cumprimos o parágrafo único do Artigo 4° da constituição brasileira ao promovermos a integração latino-americana através da reimpressão do Jornal Granma Internacional de Cuba e da representação comercial da Agência de Notícias Latino-Americana Prensa Latina.
O imóvel, que abriga a Cooperativa Inverta há 20 anos, é de propriedade do Estado do Rio de Janeiro, com o qual foi assinado uma cessão de uso em 1994.
Durante todo esse período, sempre nos mantivemos adimplentes, sem haver atrasado um único pagamento, dos quais mantemos todos os comprovantes.
Dessa forma, foi com surpresa e aprensão que nos informamos de que o Estado, através da Rioprevidência, está buscando se alienar do imóvel, o que interfere diretamente em nossas atividades de difusão cultural e distribuição de literatura.
Em um período de Crise do Capital, as Cooperativas são uma das formas de defesa que a classe operária tem  para sobreviver.
O Estado tem a obrigação constitucional de promover a economia popular e não de remodelar a cidade ao gosto do grande capital.
Acreditamos que o centro histórico do Rio de Janeiro deve ser preservado. Não apenas seus prédios, mas também o patrimônio cultural e social dos diversos espaços culturais onde os trabalhadores exerçam suas atividades há décadas.
Mantemos nossa campanha permanente pelo espaço no qual os trabalhadores da Inverta Cooperativa possam exercer seu trabalho com dignidade.
Agradecemos a todos os nossos leitores e colaboradores pela permanente solidariedade recebida.

Trabalhadores da Inverta Cooperativa

Contato: coopinve@inverta.com.br

O Cenário Social no Brasil das Classes em Luta: Avaliações Políticas

     Os acontecimentos recentes em nosso país demonstram uma quase declarada luta aberta entre as oligarquias financeiras internacionais imperialistas, os monopólios associados menos dependentes aos países centrais do capitalismo, alguns possuindo um muito frágil caráter nacionalista, e as classes intermediárias ou médias, que se tornaram tambor de ressonância aos interesses imperialistas no país, arrastadas que são pelos paradigmas da modernidade econômica e moralidade política, parecendo serem “contratadas” para arrastarem as massas para um processo de caos interno, contaminando as classes operárias e camponesas, principalmente os extratos mais pobres da população, submetidas que são a todo tipo de repressão, como a época da ditadura civil- militar, seja esta oficial ou paramilitar, pretendendo com isso criar um ano eleitoral de quase completa ingovernabilidade.

Essa matéria foi publicada na Edição 471 do Jornal Inverta, em 12/03/2014 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A crise no Brasil e a guerra psicológica no front econômico

"...Cabe às forças revolucionárias e progressistas forçar o Governo Dilma a avançar para a esquerda. Sem ilusões quanto às possibilidades de reformar o capitalismo, mas acumulando forças para tomada do poder pela classe operária e construção do comunismo...."

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

116 ANOS DE LUIZ CARLOS PRESTES

     Singela homenagem do PCML (Brasil) e da Juventude 5 de Julho aos 116 do Cavaleiro da Esperança. Viva Prestes! Viva o 5 de Julho! Viva o PCML e o Comunismo!

VÍDEO HOMENAGEM 116 ANOS DE PRESTES


COLUNA PRESTES
COLUNA PRESTES POR PORTINARI


PRESTES - SECRETARIO GERAL DO PARTIDO COMUNISTA