A literatura de cordel está intrinsecamente ligada à
construção da identidade do povo nordestino. O povo pobre do sertão, que desde
os séculos anteriores careciam de acesso às instituições de educação formal (seja o
ensino escolástico, seja ensino normalista) se agarravam às pequenas
composições escritas para se alfabetizar e transmitir conhecimento. Os textos
poéticos, rimados e publicados em pequenos livros de papel, eram feitos manualmente
pelos próprios autores. Eles são feitos com apenas uma folha dobrada
estrategicamente para formar oito páginas, mas alguns podem chegar até 32.
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