Qual o cenário das primeiras eleições depois do golpe? Devemos
inicialmente procurar nos dados referentes aos prefeitos e vereadores
eleitos e nos casos de segundo turno os elementos para situar a nova
correlação de forças entre as classes e segmentos de classes em luta
pelo poder político no país.
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Carta de Desagravo do XI Seminário Internacional de Luta Contra o Neoliberalismo
O dia 17 de abril de 2016, data em que a Câmara dos Deputados aprovou o envio do impeachment
da presidenta Dilma Vana Rousseff ao Senado Federal; o dia 31 de agosto
de 2016, data em que o Senado Federal, por 61 votos a favor e 20
contra, cassou o mandato da presidenta eleita com mais de 54 milhões de
votos, mantendo ardilosamente seus direitos políticos; o dia 14 de
setembro de 2016, em que os procuradores da Operação Lava Jato, em reality show
e cumplicidade da mídia oligárquica, apresentaram a denúncia sem provas
de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o responsável
maior do esquema de corrupção no Brasil, de 2003 até os dias atuais; o
dia 20 de setembro de 2016, data em que o juiz Sérgio Moro aceitou a
denúncia inepta dos procuradores da Lava Jato - são dias de infâmia,
excrescência e vergonha nacional, em que transparece a herança espúria,
colonial e neocolonial - de escravismo, servidão e dependência ao
imperialismo. São dias em que a amálgama de alienação, exploração,
sujeição, prepotência, violência, fundamentalismo, racismo, lgbtfobia,
misoginia que domina parte da consciência nacional, subsumida à
ideologia reacionária das oligarquias burguesas no país, uma vez mais
volta-se contra as conquistas humanas universais condensadas no marco
civilizatório do Estado de direito democrático e soberano, de igualdade
econômica, justiça social e liberdades individuais.
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