quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
É preciso impedir que o golpe se complete
(...)Quais os elementos centrais da conjuntura
nacional recente? A aproximação com as festas de final de final de ano
necessariamente leva a avaliações do que foi feito e reflexões sobre o
futuro. Na cena política, este balanço exige acompanhar o golpe no seu
processo e observar sua passagem para uma nova fase.
Como afirmamos em editoriais anteriores,
há três focos principais de acontecimentos no Brasil que se relacionam
diretamente com o golpe: a operação Lava-Jato, as reformas neoliberais e
a intensificação da repressão, que, embora intrinsecamente ligados,
devem merecer atenção particular para captarmos seu sentido mais
essencial.(...)
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
O chão dos golpistas pode voltar a tremer
(…) Para entender o desdobramento recente do golpe, é necessário considerar a
greve geral de 28 de abril que levou a paralisação de 30 a 40 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, ameaçando tirar o chão dos golpistas e levando-os a uma luta interna das mais sangrentas. A classe trabalhadora, ao fazer o chão tremer, primeiro levou a rede Globo a passar para o “Fora Temer” com o caso dos irmãos Batista; o setor jurídico também procurou se eximir, assustado por saber que cometeu graves delitos e que pode vir a ter que pagar por isso. O medo da ira popular produziu os primeiros rachas no golpe. A última decisão do Supremo, de transferir o papel de intérprete da Constituição para o Congresso no caso da punição de parlamentares, representa outro passo nessa direção: os juízes jogaram nas mãos do desmoralizado Congresso a responsabilidade da palavra final e as medidas cautelares contra Aécio já foram suspensas no Senado e devem ser pelo plenário. (…)
CULTURA EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO
RUMO AS 500 EDIÇÕES!
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
XII Seminário Internacional de Lutas contra o Neoliberalismo
Homenagem
aos 150 anos da publicação de O Capital de Marx, 100 anos da Revolução
Russa e 50 anos da queda em combate de Che Guevara!
domingo, 13 de agosto de 2017
CULTURA EM DESTAQUE JORNAL INVERTA 491 - RUMO AS 500 EDIÇÕES!
- Lutas de classes, futebol e República Oligárquica no Rio de Janeiro
- Flip 2017 homenageia Lima Barreto e dá destaque a autores negros
- Festival de Cinema da Nova Zelândia no Rio, Curitiba e BH com sessões gratuitas
- Jornaleiros amigos do INVERTA: Wilson, de Alcântara - Rj
- Samba Independente dos Bons Costumes, Ocupação das ruas pela democracia
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
BRASIL GOLPEADO VOLTA AO MAPA DA FOME
Com o governo golpista de Temer no poder o Brasil, encantado ao som das
panelas da elite coxinha, voltou ao Mapa da Fome, da qual tinha saído
nos governos de Lula e Dilma nos últimos 12 anos. A volta da ganância
neoliberal fez com que milhões de pessoas em nosso país voltassem a não
ter o que comer com os cortes dos programas de distribuição de renda
como o Bolsa Família entre outras políticas compensatórias. Em todo o
mundo, o número de famélicos cresceu dos 80 milhões em 2015, para 108
milhões em 2017 em consequência dos conflitos em vários locais do mundo.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Nota do PCML (Br) em Solidariedade ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Diante do fato da condenação do ex-presidente da República Luiz Inácio
Lula da Silva pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, o Partido
Comunista Marxista-Leninista (Brasil) - PCML (Br) vem externar
publicamente o seu mais veemente repúdio a este ato de injustiça há
muito anunciado. Neste sentido, reiteramos, uma vez mais, nosso firme
apoio e solidariedade ao ex-presidente Lula. Acreditamos em sua mais
completa e proba inocência, bem como temos a convicção que, diante de
uma corte de segunda instância isenta, esta sentença covarde e injusta
será sumariamente revogada, a exemplo do caso Vaccari, apesar da manobra
do tendencioso juiz em condená-lo duplamente, para no caso de revogação
de uma negar-lhe a liberdade em razão da outra.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Que nossa luta não cesse!
Para alguns, talvez o 5 de julho represente apenas mais um dia da semana
de muita dificuldade nas indústrias, construções civis, no campo e
demais áreas ocupadas pela força de trabalho de guerreiras e guerreiros
da classe trabalhadora que se vêem constantemente esmagados por
desumanas condições e exigências impostas pelos capitalistas. Mas, para
nós, Juventude 5 de Julho, que nos opomos ao movimento usurpador do
capitalismo que tenta nos cegar com suas mentiras, o 5 de julho
representa o avanço da consciência do povo trabalhador a partir de lutas
travadas inicialmente em quartéis por soldados, com o objetivo de que
as classes operária e camponesa não sofressem mais nas mãos das
oligarquias.
sexta-feira, 7 de julho de 2017
5 DE JULHO HISTÓRICO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
“Não há vento favorável, para quem não em que porto quer aportar”
Luis Carlos Prestes, O cavaleiro da esperança.
Luis Carlos Prestes, O cavaleiro da esperança.
Em uma noite
memorável, na cidade do Rio de Janeiro, na área central da cidade, na
cooperativa Inverta foi realizado o encontro da Juventude 5 de Julho,
com intuito de homenagear, celebrar e fortalecer a memória do que foi,
do que é e do que sempre será a luta do proletário contra aqueles que
esmagam o direito de homens, mulheres e crianças, fortalecendo uma
consciência de que somos herdeiros(as) das melhores tradições
revolucionárias.
Fortaleza:debate rememora o 5 de Julho Revolucionário
O
PCML, a Juventude 5 de Julho e o CLCN promoveram na noite da última
quarta (5/07) o debate “Avançar e resistir: As tarefas da
Juventude Revolucionária” no Centro de Humanidades da UECE. O
debate em alusão a data histórica de 5 de julho e contou com a
presença de estudantes e filhos da classe operária.
quarta-feira, 5 de julho de 2017
VIVA O 5 DE JULHO DE 1922, 1924 E 1935!
MANIFESTO DA JUVENTUDE 5 DE JULHO
“Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição até biológica.”
Che Guevara
“Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição até biológica.”
Che Guevara
Vivemos uma geração e uma época em que os capitalistas (aqueles que
dominam os meios de produção) aperfeiçoaram de uma forma jamais vista
seus aparelhos de controle e alienação ideológica. Somos a geração em
que está impregnada os falsos sentimentos de egoísmo e individualismo,
em que a grande parte das vidas da juventude é consumida pelas telas de
smartphones e pelas redes sociais.
Por outro lado, infelizmente a vida da juventude não é apenas tragada pelos aspectos da alienação informacional e ideológica, a juventude de nosso país é também consumida por um extermínio programado contra a população trabalhadora, pobre e negra. A presença da agressão policial, do acúmulo de miséria em determinadas partes da cidade, e a presença do crime organizado, não são elementos aleatórios da realidade, são ações programadas que se intensificam nessa conjuntura em que o capitalismo vive uma crise terminal, e que a destruição das forças produtivas (incluindo a força de trabalho, ou seja, os trabalhadores e trabalhadoras excedentes) é algo necessário a manutenção desse sistema econômico e social perverso que suga a vida da população pobre e trabalhadora por meio da superexploração da força de trabalho, o subemprego, a negação a cultura, acesso a educação e serviços básicos a reprodução humana como o direito a moradia e a saúde, isto é, onde é negado o mínimo de direito a dignidade humana.
A Juventude 5 de Julho nasce com esse caráter de disputar e organizar mentes e corações de jovens que estão sendo cooptados dia a dia pelo crime, pela barbárie e pela alienação. Hoje nossas periferias não são apenas imensos bolsões de miséria e exploração de mão-de-obra barata, mas também são imensos vazios políticos, e quando a injustiça e a barbárie são a lei, a organização popular e revolucionária que rompa com as amarras das injustiças deve ser a ordem! Por isso propomos uma juventude de novo tipo, que não nega os tradicionais espaços de organização juvenis, onde a maior parte das organizações de esquerda trabalham (Diretórios Acadêmicos, UNE, UBES e etc), mas não fazemos desses locais nossa única prioridade ou como para muitos, exclusivo local de ação. Queremos e vamos disputar e organizar a juventude proletária nos lugares onde ela viva de fato, nas favelas, nas malocas, no campo, nas torcidas de futebol, nos grupos de cultura popular, nos presídios, nas igrejas, nas tribos, nos guetos, nas vilas, nos alagados, nas ocupações rurais e urbanas...
E então por que Juventude 5 de Julho?
Esquecer a sua história é um dos maiores erros que o povo pode cometer, o esquecimento é uma arma eficaz das classes dominantes para se manterem onde estão, e ao mesmo tempo quando o povo conhece sua própria história e suas referências ganha-se uma força que é inabalável, que se chama convicção, pois se trata do conhecimento da verdade referente a si e a sua gente. Por isso saudamos em nosso nome uma data a que todos os brasileiros e brasileiras deveriam ter em seu coração como força para lutar dia a dia contra as injustiças e por uma nova sociedade, que é o 5 de Julho.
O primeiro 5 de Julho a que saudamos ocorreu em 1922, viviamos em uma
república jovem, mas governada pelos mesmos oligárcas que ceifaram milhões de vidas de nosso povo nos tempos de escravidão. Era a república que importava da Europa, supostas ideias “avançadas” como o liberalismo e interpretações falsamente científicas que justificam o racismo institucionalizado, uma época em que 8 em cada 10 brasileiros e brasileiras não sabiam ler nem escrever, que as jornadas de trabalhos superavam as 14 horas diárias, que mulheres em estado de gravidez avançada trabalhavam por horas e horas a fio em máquinas de teares, que crianças sofriam amputações de parte de seu corpo nas modernas fábricas capitalistas. Essa era a República, em que jovens tenentes descontentes com essa situação, ousaram mudar. Isolados depois de arrebentados nos quartéis onde conspiravam contra os poderosos, almejando justiça, apenas 17 militares e um civil, ousaram marchar pelas praias de Copacabana e manchar aquelas areias de sangue contra a tirania e a opressão contra povo, esse foi o primeiro 5 de julho, apenas dois revolucionários sobreviveram: Siqueira Campos e Eduardo Gomes.
Dois anos após, já melhor organizados, esses mesmos tenentes agora cobertos
de apoio popular e por quartéis de todo o país, se levantavam em São Paulo sob o comando de Miguel Costa também em 5 de Julho, militares honestos que visavam honrar aqueles que tombaram em Copacabana. Os mesmos dominaram São Paulo por alguns dias e governaram para o povo, porém, acuados por bombardeios em fábricas e moradias de trabalhadores e trabalhadoras, marcharam para o interior, onde encontraram um novo chefe, jovem com apenas 26 anos na época, chamado Luiz Carlos Prestes. Também no sul do país lutava contra a injustiça, construiu escolas para os soldados analfabetos, onde ele mesmo era professor, enfrentava seus superiores que visavam humilhar seus companheiros de trabalho, e daquela junção entre as forças de Prestes e Miguel Costa, surgia uma coluna que ficaria marcada na história como a maior guerrilha da humanidade, se chamou Coluna Prestes, onde se percorreu 25 mil km por todo país, de norte a sul, de leste a oeste, uma coluna de soldados pobres, a cavalo ou a pé, marchando pela justiça, enfrentando latifundiários que esmagavam o homem e a mulher do campo, liberando das cadeias outros tantos que sofreram de injustiças, queimando processos forjados contra o povo, distribuindo a riqueza que a própria classe trabalhadora produziu.
Essa Coluna apesar de não ter tomado o poder, depois de marchar por 2 anos e
3 meses, e se recolher na Bolívia, foi fundamental para que se conhecesse pela primeira vez as mazelas que de fato o povo vivia. Prestes o general do povo, o Cavaleiro da Esperança como foi apelidado, viu que não bastava ter um novo governo para mudar a situação de nosso povo, era necessário um novo sistema, uma nova sociedade, a sociedade comunista que de fato desse poder ao povo.
Onze anos mais tarde o 5 de julho voltaria a ser erguida como bandeira. Se ascendia no mundo regimes chamados de fascistas que visavam esmagar o povo e suas conquistas simbolizadas principalmente pelo avanço que havia sido conquistado na União Soviética, primeiro Estado dirigido por operários. No Brasil Vargas e outros lacaios também flertavam com a política da morte. E justamente aqui no Brasil, novamente sob o comando de Prestes se fundou a primeira aliança antifascista do mundo, a Aliança Nacional Libertadora (ANL), que aglutinou homens e mulheres por todo país em torno de suas bandeiras por um programa que esmagasse o fascismo e garantisse pão, paz e terra a todos os trabalhadores (as) desse país. Foram eles esmagados quando se levantaram em novembro, sofreram torturas inimagináveis e tantas mortes brutais, além de crimes imperdoáveis como a deportação da guerreira Olga Benário Prestes grávida para a Alemanha Nazista.
Os mesmos porém levantaram o povo em torno da campanha antifascista e levaram o governo brasileiro a mudar de lado e combater as bestas de Hitler, e levar o Brasil a conquistas democráticas posteriores. Por isso ressaltamos no nosso nome que esses 5 de julhos jamais podem sair de nossa mente, e jamais sairão pois como afirmou Karl Marx, o mais celebre pensador de nossa época “A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos”, logo o conhecimento de sua história leva o povo a ter uma arma fundamental para o enfrentamento da opressão, e da injustiça, a verdade como arma.
Por fim, chamamos os e as que jovens de todo Brasil, das periferias, dos campos, dos alagados, os desempregados (as) os explorados (as), os que vivem dificuldades e injustiças, aqueles(as) que se rebelam e que querem se rebelar que se juntem a essa juventude de novo tipo, uma juventude revolucionária. Para escrevermos juntos, com nosso próprio sangue se preciso, o futuro que nosso povo merece. Sempre será 5 de Julho.
OUSAR LUTAR! OUSAR VENCER!
5 DE JULHO DE 2017
Fonte: Juventude 5 de Julho/RJ
Por outro lado, infelizmente a vida da juventude não é apenas tragada pelos aspectos da alienação informacional e ideológica, a juventude de nosso país é também consumida por um extermínio programado contra a população trabalhadora, pobre e negra. A presença da agressão policial, do acúmulo de miséria em determinadas partes da cidade, e a presença do crime organizado, não são elementos aleatórios da realidade, são ações programadas que se intensificam nessa conjuntura em que o capitalismo vive uma crise terminal, e que a destruição das forças produtivas (incluindo a força de trabalho, ou seja, os trabalhadores e trabalhadoras excedentes) é algo necessário a manutenção desse sistema econômico e social perverso que suga a vida da população pobre e trabalhadora por meio da superexploração da força de trabalho, o subemprego, a negação a cultura, acesso a educação e serviços básicos a reprodução humana como o direito a moradia e a saúde, isto é, onde é negado o mínimo de direito a dignidade humana.
A Juventude 5 de Julho nasce com esse caráter de disputar e organizar mentes e corações de jovens que estão sendo cooptados dia a dia pelo crime, pela barbárie e pela alienação. Hoje nossas periferias não são apenas imensos bolsões de miséria e exploração de mão-de-obra barata, mas também são imensos vazios políticos, e quando a injustiça e a barbárie são a lei, a organização popular e revolucionária que rompa com as amarras das injustiças deve ser a ordem! Por isso propomos uma juventude de novo tipo, que não nega os tradicionais espaços de organização juvenis, onde a maior parte das organizações de esquerda trabalham (Diretórios Acadêmicos, UNE, UBES e etc), mas não fazemos desses locais nossa única prioridade ou como para muitos, exclusivo local de ação. Queremos e vamos disputar e organizar a juventude proletária nos lugares onde ela viva de fato, nas favelas, nas malocas, no campo, nas torcidas de futebol, nos grupos de cultura popular, nos presídios, nas igrejas, nas tribos, nos guetos, nas vilas, nos alagados, nas ocupações rurais e urbanas...
E então por que Juventude 5 de Julho?
Esquecer a sua história é um dos maiores erros que o povo pode cometer, o esquecimento é uma arma eficaz das classes dominantes para se manterem onde estão, e ao mesmo tempo quando o povo conhece sua própria história e suas referências ganha-se uma força que é inabalável, que se chama convicção, pois se trata do conhecimento da verdade referente a si e a sua gente. Por isso saudamos em nosso nome uma data a que todos os brasileiros e brasileiras deveriam ter em seu coração como força para lutar dia a dia contra as injustiças e por uma nova sociedade, que é o 5 de Julho.
O primeiro 5 de Julho a que saudamos ocorreu em 1922, viviamos em uma
república jovem, mas governada pelos mesmos oligárcas que ceifaram milhões de vidas de nosso povo nos tempos de escravidão. Era a república que importava da Europa, supostas ideias “avançadas” como o liberalismo e interpretações falsamente científicas que justificam o racismo institucionalizado, uma época em que 8 em cada 10 brasileiros e brasileiras não sabiam ler nem escrever, que as jornadas de trabalhos superavam as 14 horas diárias, que mulheres em estado de gravidez avançada trabalhavam por horas e horas a fio em máquinas de teares, que crianças sofriam amputações de parte de seu corpo nas modernas fábricas capitalistas. Essa era a República, em que jovens tenentes descontentes com essa situação, ousaram mudar. Isolados depois de arrebentados nos quartéis onde conspiravam contra os poderosos, almejando justiça, apenas 17 militares e um civil, ousaram marchar pelas praias de Copacabana e manchar aquelas areias de sangue contra a tirania e a opressão contra povo, esse foi o primeiro 5 de julho, apenas dois revolucionários sobreviveram: Siqueira Campos e Eduardo Gomes.
Dois anos após, já melhor organizados, esses mesmos tenentes agora cobertos
de apoio popular e por quartéis de todo o país, se levantavam em São Paulo sob o comando de Miguel Costa também em 5 de Julho, militares honestos que visavam honrar aqueles que tombaram em Copacabana. Os mesmos dominaram São Paulo por alguns dias e governaram para o povo, porém, acuados por bombardeios em fábricas e moradias de trabalhadores e trabalhadoras, marcharam para o interior, onde encontraram um novo chefe, jovem com apenas 26 anos na época, chamado Luiz Carlos Prestes. Também no sul do país lutava contra a injustiça, construiu escolas para os soldados analfabetos, onde ele mesmo era professor, enfrentava seus superiores que visavam humilhar seus companheiros de trabalho, e daquela junção entre as forças de Prestes e Miguel Costa, surgia uma coluna que ficaria marcada na história como a maior guerrilha da humanidade, se chamou Coluna Prestes, onde se percorreu 25 mil km por todo país, de norte a sul, de leste a oeste, uma coluna de soldados pobres, a cavalo ou a pé, marchando pela justiça, enfrentando latifundiários que esmagavam o homem e a mulher do campo, liberando das cadeias outros tantos que sofreram de injustiças, queimando processos forjados contra o povo, distribuindo a riqueza que a própria classe trabalhadora produziu.
Essa Coluna apesar de não ter tomado o poder, depois de marchar por 2 anos e
3 meses, e se recolher na Bolívia, foi fundamental para que se conhecesse pela primeira vez as mazelas que de fato o povo vivia. Prestes o general do povo, o Cavaleiro da Esperança como foi apelidado, viu que não bastava ter um novo governo para mudar a situação de nosso povo, era necessário um novo sistema, uma nova sociedade, a sociedade comunista que de fato desse poder ao povo.
Onze anos mais tarde o 5 de julho voltaria a ser erguida como bandeira. Se ascendia no mundo regimes chamados de fascistas que visavam esmagar o povo e suas conquistas simbolizadas principalmente pelo avanço que havia sido conquistado na União Soviética, primeiro Estado dirigido por operários. No Brasil Vargas e outros lacaios também flertavam com a política da morte. E justamente aqui no Brasil, novamente sob o comando de Prestes se fundou a primeira aliança antifascista do mundo, a Aliança Nacional Libertadora (ANL), que aglutinou homens e mulheres por todo país em torno de suas bandeiras por um programa que esmagasse o fascismo e garantisse pão, paz e terra a todos os trabalhadores (as) desse país. Foram eles esmagados quando se levantaram em novembro, sofreram torturas inimagináveis e tantas mortes brutais, além de crimes imperdoáveis como a deportação da guerreira Olga Benário Prestes grávida para a Alemanha Nazista.
Os mesmos porém levantaram o povo em torno da campanha antifascista e levaram o governo brasileiro a mudar de lado e combater as bestas de Hitler, e levar o Brasil a conquistas democráticas posteriores. Por isso ressaltamos no nosso nome que esses 5 de julhos jamais podem sair de nossa mente, e jamais sairão pois como afirmou Karl Marx, o mais celebre pensador de nossa época “A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos”, logo o conhecimento de sua história leva o povo a ter uma arma fundamental para o enfrentamento da opressão, e da injustiça, a verdade como arma.
Por fim, chamamos os e as que jovens de todo Brasil, das periferias, dos campos, dos alagados, os desempregados (as) os explorados (as), os que vivem dificuldades e injustiças, aqueles(as) que se rebelam e que querem se rebelar que se juntem a essa juventude de novo tipo, uma juventude revolucionária. Para escrevermos juntos, com nosso próprio sangue se preciso, o futuro que nosso povo merece. Sempre será 5 de Julho.
OUSAR LUTAR! OUSAR VENCER!
5 DE JULHO DE 2017
Fonte: Juventude 5 de Julho/RJ
quinta-feira, 29 de junho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
CULTURA EM DESTAQUE JORNAL INVERTA 490 - RUMO AS 500 EDIÇÕES!
- Entrevista: "É necessário observar e interpretar o mundo" - com Wagner Guimarães.
- Cordel em Folha Volante: "Rebelião das Musas", de Antonio Queiroz de França.
- "Escombros da Babilônia e Babylon Cabaret" no Espaço Comum Luiz Estrela em BH.
- Coletivo Mantenm A’ Arte Pública faz ato na zona leste - SP contra o congelamento da Cultura
- Felipe Macário: "Cinema de Guerrilha em Ação", Viagem Audiovisual, em Preto & Branco.
- Entrevista: A Leste dos Homens com Polípio Alves
quinta-feira, 22 de junho de 2017
DIVERGENTES: Diretas Já com Amnésia Não!
Greve Geral para Anular o Impeachment e Derrotar o Golpe!
Cresce a mobilização de massas pelas Diretas Já em todo o país. Este
fenômeno, ausente das primeiras páginas dos jornais das oligarquias
burguesas, tem sido matéria obrigatória das publicações alternativas,
principalmente nas redes digitais, e palavra de ordem que tem unificado a
maioria das lideranças, organizações e partidos da esquerda eleitorial e
da oposição em geral ao governo golpista do usurpador Temer e CIA
(PMDB, PSDB, DEM, corruptos, vigaristas fanáticos e fascistas). O
processo parece tão acachapante que até mesmo o partido que sofreu o
golpe (governo e presidenta da República cassada, prisão e perseguição
de seus membros e a virtual ameaça de suas principais lideranças não
concorrerem às eleições presidenciais) aparenta perda da memória recente
ao assumir a bandeira das Diretas Já como se todo o processo anterior
não representasse nada ou pudesse ser reparado pelo simples pleito
eleitoral.
sexta-feira, 9 de junho de 2017
terça-feira, 6 de junho de 2017
A emoção de assistir ao show sobre o inesquecível Cartola
A cultura popular
brasileira é uma fênix que renasce das cinzas e dá esperança de um
futuro melhor para o nosso amado Brasil dentro deste turbilhão caótico
em que se encontram as elites políticas e dirigentes. Assistir ao
espetáculo sobre a vida do imortal Cartola foi uma grande emoção, uma
vez que o musical mostrou toda a genialidade deste compositor popular
que faz poesia de alta qualidade em meio a sua vida ligada à pobreza.
terça-feira, 30 de maio de 2017
terça-feira, 23 de maio de 2017
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Cultura em destaque Jornal Inverta edição 488
Morro do Vidigal reúne artistas locais em Semana de Arte Contemporânea 2017 |
“Darcy Ribeiro um pensador do povo brasileiro” |
Peça de teatro resgata memória da ditadura e projeta futuro do Brasil golpista |
A Santa do Capital em BH |
Emanuel Cancella fala sobre o seu livro: “A outra face de Sérgio Moro” |
Cordel: Da poesia à pesquisa |
quarta-feira, 3 de maio de 2017
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Greve geral: derrubar o golpe e o círculo de mentiras
A
classe operária e os trabalhadores em geral são chamados, uma vez mais,
a intervir no processo histórico do país. Porém, na atual conjuntura, o
significado desta ação para a luta de classes no Brasil e no Conesul
poderá representar uma mudança qualitativamente superior às alcançadas
nos diversos momentos em que, unitária e maciçamente, se lançou à cena
histórica em defesa de seus interesses econômicos e políticos.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
CEPPES: UMA BREVE APROXIMAÇÃO DE EDUCAÇÃO POPULAR PAUTADA NA GESTÃO DEMOCRÁTICA
A
presente pesquisa tem como objetivo investigar a gestão do Centro de
Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais (CEPPES) em sua
experiência de educação popular de jovens e adultos, no período
de 1991 a 2015. O CEPPES aplicou o método materialista dialético em
sua linha pedagógica. A monografia analisou os
documentos
teóricos e
pedagógicos
desta
instituição
à luz
desses
pressupostos
metodológicos
e teóricos
no sentido
de avaliar
o impacto
da gestão
deste
método de
trabalho na
educação
dos
sujeitos
envolvidos,
e sua
contribuição
para a
educação
brasileira. As técnicas de
pesquisas utilizadas foram documental e bibliográfica, assim como
entrevistas realizadas com gestores, educadores e educandos do
CEPPES. Para fundamentação deste trabalho foi pesquisado o
professor Darcy Ribeiro, Paulo Freire, Makarenko, Aluísio Bevilaqua,
Vitor Henrique Paro e Heloísa Luck. Considerando a leitura dos
autores e análise dos documentos e entrevistas, a monografia levanta
a hipótese de que a gestão de educação do CEPPES pode ser
situada no campo democrático.
Osmarina Mattos Portal e
Renata Mattos Portal
Rio de Janeiro - 2015
Renata Mattos Portal
Rio de Janeiro - 2015
Monografia apresentada ao Centro de Estudos avançados em Pós Graduação e Pesquisa – CESAP, como requisito parcial à obtenção do curso Pós-graduação em Gestão Educacional Integrada, orientada pela professora: Mariza Soares de Oliveira.
Moderna servidão
Cordel de Antonio Queiroz de França.
A sociedade de classes
E seu desenvolvimento
Nascem da contradição
Que é seu grande sustento.
Para senhores, progresso
Para escravos, retrocesso
E muito mais sofrimento.
Surgiu o capitalismo,
Com moderna servidão.
Propriedade privada
Dos meios de produção,
Continua a moda antiga.
Ó, meu amigo, ou amiga:
Pra pobre, não mudou não!
Mudaram as relações,
E continua o eufemismo.
No escravismo, escravo
É servo, no feudalismo.
O senhor hoje é patrão,
E o operário, ou o peão,
Ora sofre o servilismo.
Ao homem que só tem prole,
Dão o nome proletário.
O homem trabalhador,
Chamam também operário
“O dono da produção”
(Quem faz apropriação)
Chamam é de empresário.
Os traços característicos
Do modo capitalista:
Produzir mercadorias
Pra mercados em conquista.
Trabalho, se compra e vende,
Quem não quer morrer se prende
À situação egoísta...
É também o monopólio
Dos meios de produção
Outra característica
Da atual situação.
Lucro é só o objetivo,
Não o bem-estar coletivo,
Não a distribuição.
É o princípio do lucro
A famosa “mais-valia”.
O que enriquece o patrão,
Mesa de pobre esvazia.
Ou inverte-se a ação,
Ou vamos à extinção,
Causada por covardia.
Na economia burguesa,
Empresário tudo tem.
Só que o herói, o operário,
Na miséria se mantém.
O patrão diz que enricou
Porque Jesus o ajudou.
Ele mente muito bem.
No Estado Capitalista,
Dos donos do capital,
Não se iludam, camaradas,
Para pobre só tem pau.
Não queiram fazer “baderna”,
Prefiram a vida eterna!
Céu é pra gente legal...
A humanização do homem
É nossa tarefa urgente,
Transformar essa cultura
Da juventude doente.
Ensiná-la a pensar,
E à espécie preservar,
Usando melhor a mente.
Do sonhado comunismo,
A sua definição:
É a política econômica
Para distribuição
Das riquezas produzidas
Pra promover dignas vidas
De toda a população.
É causa de vida ou morte,
Além de ideologia,
Todos lutarmos por isso,
Mudando a economia,
Porque, na realidade,
Como anda a humanidade,
Do fim, está perto o dia.
Publicado em Jornal Inverta
quinta-feira, 23 de março de 2017
segunda-feira, 20 de março de 2017
Governo Temer: show de horrores, crise entre os poderes e desastre econômico
Paralisação toma o país:
A um passo da greve geral!
Edição atual nas bancas |
O golpe tinha um programa que se chamava “Ponte para o futuro” e seus dois pilares eram a perspectiva de crescimento da economia estadunidense e o aporte de capital financeiro de investimentos globais. Parece que a pressa em direção ao cofre fez os construtores da plataforma golpista se esquecerem de analisar o terreno onde fincavam suas estacas. O novo presidente dos Estados Unidos fala em construir muros e fazer sua economia se voltar para o mercado interno. Não será por isso que a pressa aumentou e o descaramento já incomoda até as vestais dos monopólios midiáticos?
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