sexta-feira, 13 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Viva o 5 de Julho de 1922, 1924 e 1935!

Assim ficou conhecido o levante tenentista, contra a crueldade e injustiça das oligarquias.
A luta se iniciou no Forte de Copacabana com 301 amotinados, durante todo dia 5 o Forte foi duramente bombardeado pelas tropas legalistas, apenas 17 militares permaneceram na luta, e mudando de tática resolveram abandonar o forte e partir para as ruas para o confronto direto, contaram então com a adesão de um civil, o Engenheiro Otávio Corrêa.
Dos 18 heróis que se bateram em combate, apenas dois sobreviveram, Siqueira Campos e Eduardo Gomes, mas embora tenham dado suas vidas por um ideal não morreram em vão, pois desta luta inicial outras batalhas seguiriam.
Em 5 de julho de 1924, exatamente dois anos depois do levante do Forte de Copacabana, estoura outra rebelião tenentista, desta vez em São Paulo, alastrando-se para Mato Grosso, Sergipe, Amazonas e Rio Grande do Sul. Em São Paulo com o apoio popular e do Exército é preso Abílio Noronha, comandante da 2ª Região Militar. O governador do estado fugiu ao saber do levante.
As forças revolucionárias resistem durante 22 dias de intenso bombardeio, mas após o cerco da cidade em 27 de julho tem fim a revolução. As tropas paulistas seguem então para o Paraná, na região de Foz do Iguaçú.
No Rio Grande do Sul acontecem levantes em 28 e 29 de Outubro. Sob o comando do Capitão Luis Carlos Prestes é tomada a cidade de Santo Ângelo, e lançado por este um manifesto contra o capitalismo estrangeiro.
Após dominarem a cidade por 3 dias os combatentes decidem seguir ao encontro das tropas paulistas.
Inicia-se aí a Coluna Prestes com cerca de 1 500 homens, seguindo pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessa o país até o Maranhão, percorre parte do Nordeste, retorna a partir de Minas Gerais, refaz parte do trajeto da ida e cruza a fronteira com a Bolívia, em fevereiro de 1927. Sem jamais ser vencida. A Coluna Invícta (venceu todas as batalhas), enfrenta as tropas regulares do Exército ao lado de forças policiais dos Estados e tropas de jagunços.
É uma marcha heróica de mais de 25 mil km, contra a opressão do regime oligárquico e a entrega de nosso país ao capital estrangeiro.
Em 1935 resgatando os idéias de luta do 5 de julho de 1922 e de 1924, Prestes através da Aliança Nacional Libertadora ( ANL) lança o Manifesto de 5 de Julho, conclamando as massas à luta contra o Imperialismo e pela revolução Proletária. Colocada na ilegalidade a ANL foi proibida de realizar qualquer atividade pública pela Lei de Segurança Nacional, a partir de então, a proposta de tomada do poder defendida pelos setores de oposição e, em particular, pelos comunistas começou a ganhar força dentro da ANL, culminando no motim iniciado em Natal, no dia 23 de novembro no 21° Batalhão de Caçadores. Foi instalado um Governo Popular Revolucionário, sob a liderança de João Praxedes de Andrade, sapateiro, membro da direção regional do Partido Comunista. Três dias depois do início do levante, civis e militares do Recife também iniciaram um movimento visando a derrubada do governo.
Na madrugada do dia seguinte, os levantes chegaram ao Distrito Federal, onde foram deflagrados ataques ao 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha; ao 2º Regimento de Infantaria e ao Batalhão de Comunicações, na Vila Militar; e à Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos. Assim como no Recife, a mobilização no Rio de Janeiro foi rapidamente sufocada.

Viva o 5 de Julho de 1922 e os 18 do Forte!
Viva o 5 de Julho de 1924 e a Coluna Prestes!
Viva o 5 de Julho de 1935 e a Luta antiimperialista!
Viva a Revolução Comunista no Brasil!
PCML , Juventude 5 Julho/RJ e Comitè de Luta Contra o Neoliberalismo/RJ
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