sábado, 17 de dezembro de 2016

Governo Temer: circo, pão e pau

TEMER: DA "PONTE PARA O FUTURO" À PONTE QUE CAIU!

A cena histórica nacional tem se apresentado de forma dramática e aparentemente caótica para a grande maioria do povo brasileiro, especialmente para os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, empregados ou desempregados, e, em parte, para os setores médios e intelectualizados, tanto os que apoiaram, quanto os que se opuseram ao processo golpista. Embora este cenário figure na consciência social reduzido ao common sense pelos grandes meios de formação da opinião pública, é possível uma análise articulada destes fatos e ações sociais que ultrapassem a aparência e cheguem à essência. Em síntese, “uma análise concreta da situação concreta” - como afirmou Lênin. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O voto de desconfiança no Estado de exceção

Qual o cenário das primeiras eleições depois do golpe? Devemos inicialmente procurar nos dados referentes aos prefeitos e vereadores eleitos e nos casos de segundo turno os elementos para situar a nova correlação de forças entre as classes e segmentos de classes em luta pelo poder político no país.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Carta de Desagravo do XI Seminário Internacional de Luta Contra o Neoliberalismo

     O dia 17 de abril de 2016, data em que a Câmara dos Deputados aprovou o envio do impeachment da presidenta Dilma Vana Rousseff ao Senado Federal; o dia 31 de agosto de 2016, data em que o Senado Federal, por 61 votos a favor e 20 contra, cassou o mandato da presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos, mantendo ardilosamente seus direitos políticos; o dia 14 de setembro de 2016, em que os procuradores da Operação Lava Jato, em reality show e cumplicidade da mídia oligárquica, apresentaram a denúncia sem provas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o responsável maior do esquema de corrupção no Brasil, de 2003 até os dias atuais; o dia 20 de setembro de 2016, data em que o juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia inepta dos procuradores da Lava Jato - são dias de infâmia, excrescência e vergonha nacional, em que transparece a herança espúria, colonial e neocolonial - de escravismo, servidão e dependência ao imperialismo. São dias em que a amálgama de alienação, exploração, sujeição, prepotência, violência, fundamentalismo, racismo, lgbtfobia, misoginia que domina parte da consciência nacional, subsumida à ideologia reacionária das oligarquias burguesas no país, uma vez mais volta-se contra as conquistas humanas universais condensadas no marco civilizatório do Estado de direito democrático e soberano, de igualdade econômica, justiça social e liberdades individuais.
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Pronunciamento da legítima Presidenta Dilma Rousseff - 31/08/2016

Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar. (...) Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados.

 


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Discurso de Dilma Rousseff na abertura da sessão plenária do Senado - 29-08-16

Bom dia.
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal Renan Calheiros,
Excelentíssimas Senhoras Senadoras e Excelentíssimos Senhores Senadores,
Cidadãs e Cidadãos de meu amado Brasil, 

No dia 1o de janeiro de 2015 assumi meu segundo mandato à Presidência da República Federativa do Brasil. Fui eleita por mais 54 milhões de votos. Na minha posse, assumi o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, bem como o de observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Ao exercer a Presidência da República, respeitei fielmente o compromisso que assumi perante a nação e aos que me elegeram. E me orgulho disso. Sempre acreditei na democracia e no Estado de direito, e sempre vi na Constituição de 1988 uma das grandes conquistas do nosso povo. Jamais atentaria contra o que acredito ou praticaria atos contrários aos interesses daqueles que me elegeram. Nesta jornada para me defender do impeachment me aproximei mais do povo, tive oportunidade de ouvir seu reconhecimento, de receber seu carinho. Ouvi também críticas duras ao meu governo, a erros que foram cometidos e a medidas e políticas que não foram adotadas. Acolho essas críticas com humildade. Até porque, como todos, tenho defeitos e cometo erros. Entre os meus defeitos não está a deslealdade e a covardia. Não traio os compromissos que assumo, os princípios que defendo ou os que lutam ao meu lado. Na luta contra a ditadura, recebi no meu corpo as marcas da tortura. Amarguei por anos o sofrimento da prisão. Vi companheiros e companheiras sendo violentados e até assassinados. Na época, eu era muito jovem. Tinha muito a esperar da vida. Tinha medo da morte, das sequelas da tortura no meu corpo e na minha alma. Mas não cedi. Resisti. Resisti à tempestade de terror que começava a me engolir, na escuridão dos tempos amargos em que o país vivia. Não mudei de lado. Apesar de receber o peso da injustiça nos meus ombros, continuei lutando pela democracia. Dediquei todos esses anos da minha vida à luta por uma sociedade sem ódios e intolerância. Lutei por uma sociedade livre de preconceitos e de discriminações. Lutei por uma sociedade onde não houvesse miséria ou excluídos. Lutei por um Brasil soberano, mais igual e onde houvesse justiça. Disso tenho orgulho. Quem acredita, luta.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O GOLPE E A CRISE DO CAPITAL: Cenários para o Brasil

Os próximos dias serão decisivos para o desenrolar da luta de classes no Brasil. A aprovação do impeachment pelo Senado Federal, após a aceitação da pronúncia de julgamento da presidenta por “supostos crimes de responsabilidade” – por maioria de 59 a 21 votos dos seus membros, parece irreversível e expressará politicamente uma inflexão na história do país, por um período imprevisível. 


quinta-feira, 14 de julho de 2016

COMITÊS DE LUTA CONTRA O NEOLIBERALISMO E PELO SOCIALISMO

ABAIXO ASSINADO FICA DILMA!


Nós, abaixo assinados defendemos que,

A vontade popular dos 54 milhões de eleitores que votaram na presidenta Dilma foi desrespeitada e o exercício democrático como um todo posto em dúvida por um golpe parlamentar. Não cabe aceitar recuo nas conquistas democráticas seculares da humanidade, nem mais um golpe. No caso do Brasil, não admitir retroceder nos ganhos que o presidencialismo historicamente tem trazido, constituindo-se, em diversas ocasiões, em polo progressista em contraponto ao majoritário conservadorismo do Parlamento.

Em defesa dos direitos sociais conquistados, como a legislação do trabalho doméstico, programa Minha Casa, Minha Vida, lei de partilha e defesa do pré-sal e outros.

O momento é de resistir às investidas contra as conquistas sociais adquiridas pelos trabalhadores e o povo pobre nesse período. Lutar contra o golpe é não permitir que o Brasil se afaste da política de integração com a América Latina e o Caribe e de aproximação com a África e a Ásia. Lutar contra o golpe é defender a soberania nacional e popular, a democracia e avançar em direção a uma sociedade mais justa.

Fora Temer!
Fica Dilma!
Não passarão!

Este abaixo-assinado é uma iniciativa dos Comitês de Luta contra o Neoliberalismo e pelo Socialismo. Para saber mais sobre como organizar e participar dos Comitês de Luta   contra o Neoliberalismo, entre em contato através do email clcn_rj@hotmail.com


ASSINE AQUI 




 
Mensagem ao povo brasileiro e ao Senado Federal: A democracia há de vencer

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Contra o golpe e em defesa da vontade popular! Em defesa de Dilma, Lula e do Brasil!

...Pela esquerda, o que deve preceder a qualquer medida é a derrota do golpe. Refazer o pacto constitucional atingido pela usurpação da soberania popular que se manifesta no voto é o segundo passo. Isso significa convocar Constituinte exclusiva voltada para esse fim, pois foi esse o pilar do estatuto republicano atingido. A vontade popular dos 54 milhões de eleitores que votaram na presidenta Dilma foi desrespeitada e o exercício democrático como um todo posto em dúvida...

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Presidenta Dilma Rousseff fala ao povo brasileiro



Transcrição do discurso da Presidenta Dilma Rousseff em 12/05

"Eu fui eleita presidenta por 54 milhões de cidadãs e de cidadãos brasileiros e é nesta condição, na condição de presidenta eleita pelos 54 milhões, que eu me dirijo a vocês nesse momento decisivo para a democracia brasileira e para nosso futuro como nação."


domingo, 1 de maio de 2016

1º de Maio de Luta Contra o Golpe Neoliberal: Em Defesa dos Trabalhadores, de Dilma, Lula e o Brasil!

A classe operária e o povo, neste Primeiro de Maio, não podem deixar desemanifestar e lutar contra esta usurpação de seu direito de se expressar e serem respeitados em suas decisões soberanas, como define o pilar da representação política e governamental do estatuto republicano do país – a Constituição – o voto. Lutar contra o golpe é lutar pela soberania nacional e pela sociedade que a classe operária e os trabalhadores no mundo têm por finalidade última – a sociedade comunista. 

Publicado na edição impressa do jornal Inverta 483

quinta-feira, 17 de março de 2016

A CRISE DO CAPITAL E O NOVO TIPO DE GOLPE

     "Recentemente foi denunciada a instalação por parte da Polícia Federal de equipamentos de escuta nas celas da operação Lava-Jato. Por outro lado, a repetição à exaustão de notícias sem a devida comprovação, cercadas de violações aos direitos mais elementares de ir e vir e da presunção de inocência, que se esperaria ter-se assegurado com as revoluções burguesas são desrespeitados. Na verdade, o que se tem como direito se transmuta em crime graças à propaganda exaustiva da mídia. Não há dúvida de que estamos frente à institucionalização de práticas nazistas ou completamente fora das normas do Estado de direito. Acrescente-se a isso os frequentes vazamentos de informações de depoimentos que deveriam ser sigilosos. Práticas desse teor deveriam merecer atitude inibidora da autoridade a quem seus autores deveriam se subordinar. A demissão do ministro José Eduardo Cardozo pode representar, senão a reversão de tais práticas, pelo menos a indicação de que o jogo não está terminado e que a luta contra a ditadura de 1964 criou algumas raízes que podem nos ajudar a manter a firmeza na luta contra um novo tipo de golpe"

Essa matéria foi publicada na Edição 482 do Jornal Inverta, em 11/03/2016

LEIA NA INTEGRA


Intervenção da Presidenta Dilma Rousseff no encontro com a Frente Brasil Popular no Palácio do Governo - 17/12/2015

 

     "Saudando a todos quero fazer um duplo agradecimento, primeiro por vocês estarem aqui, por estarmos debatendo o ataque à democracia, uma discussão sobre a conjuntura, sobre os desafios que temos pela frente. Segundo, quero também agradecer pelo belo trabalho de mobilização, mais do que belo, forte, efetivo trabalho de mobilização para o Dia nacional em defesa da democracia e contra o golpe. E podemos ter certeza que a importância de mostrar força e capacidade de organização é algo que faz diferença nesse momento histórico que o país atravessa."

 LEIA A INTERVENÇÃO NA INTEGRA


Funk contra o golpe em Copacabana 

 

     "O Jornal Inverta esteve no dia 17/04 em Copacabana onde foi realizado obaile funk contra o golpe de um novo tipo e pela democracia como proposto por um dos percussores do movimento funk no Brasil, Rômulo Costa". LEIA NA INTEGRA 


 Pronunciamento da presidente Dilma Rousseff



 PCML-Br NA FBP NO ENCONTRO COM DILMA

PCML-Br NO ATO CONTRA O GOLPE E PELA DEMOCRACIA

 
Chico César em defesa da democracia

Beth Carvalho - Não Vai ter Golpe

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Povo toma as ruas para barrar golpe neoliberal

O histórico dia 16 de Dezembro de 2015 no Rio de Janeiro!

 

 Mais de 10 mil pessoas lotaram o histórico local da Cinelândia na cidade do Rio de Janeiro essa quarta dia 16 de Dezembro. O evento promovido pela frente Brasil popular, contou com a presença de diversos partidos e organizações sindicais, movimentos políticos e sociais. O local, palco de históricos eventos que já marcaram a vida política nacional como a campanha das diretas já, foi invadido por uma multidão que se reuniu para dizer não ao golpe neoliberal que está em curso no Brasil que visa o impedimento da presidenta Dilma Rousseff. A população ali presente gritava a todo pulmão que “NÃO VAI TER GOLPE!”. Outra das palavras de ordem levantadas na manifestação foi o “Fora Cunha!”. Atual presidente da câmara dos deputados federais Cunha que é um dos principais articuladores do golpe foi severamente atacado por sua posição golpista. Um dos momentos cumes do evento foi o anuncio de que o ministro do supremo tribunal federal Rodrigo Janot havia pedido a casação do deputado.

LEIA NA INTEGRA