terça-feira, 15 de outubro de 2013

VIII Seminário de Lutas contra o Neoliberalismo

Declaração do VIII Seminário Internacional de Lutas contra o Neoliberalismo

  
    O processo de desenvolvimento da crise do modo de produção capitalista, em sua fase terminal, o imperialismo, assume contornos dramáticos, principalmente nos países centrais do sistema.
   Desde 1998, particularmente com a crise na Ásia, representada pela estagnação continuada do Japão e seus satélites asiáticos, esse aspecto de tragédia global ganha terríveis proporções.
    A falência que se acentua na Europa Unificada, obriga a que a França e a Alemanha expropriem os países de economias mais frágeis deste mercado comum, avolumando a miséria, o desemprego e todas as torturas do trabalho para o proletariado urbano e rural dessa região. A paralisação do governo dos EUA pelo impasse orçamentário entre as casas legislativas e o executivo comandado pelo presidente Obama é episódio recente dessa crise. A crise se desenvolve na principal potência imperialista, sendo possível prever uma nova onda de pauperismo naquele país...

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22 ANOS DO JORNAL INVERTA, 21 DO JORNAL GRANMA INTERNACIONAL E 09 DA PRENSA LATINA NO BRASIL

Local: Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro – Rua Mariz e Barros, 273 – Praça da Bandeira

Dia 9/11 – sábado


Palestrantes:
Aluisio Pampolha Bevilaqua - Cientista Político, Editor-chefe do Jornal INVERTA e do conselho da REGGEN/Cátedra       da Unesco de Economia Global e Desenvolvimento Sustentável
Eurico de Lima Figueiredo - Professor titular da UFF e coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos (NEST)
Iatala Mané - Licenciado em Ciências Socias e especialista em História Social e Cultural/Guiné Bissau.
Ivette Martínez - Consulesa de Cuba em São Paulo.
José Barrozo - Economista e Presidente do Instituto Cultural Karl Marx
Leovani García - Correspondente no Brasil da Prensa Latina
Lincoln de Abreu Penna - Professor titular da UFRJ e presidente do Modecon (Movimento de Defesa da Economia Nacional)
Theotonio dos Santos - Professor titular da UFF e coordenador da REGGEN/Cátedra da Unesco de Economia Global e Desenvolvimento Sustentável

Programação:
A partir de 8:00 h – Credenciamento e Exposição de Artes Plásticas e Literatura Revolucionária;
9:00 às 10 h – Mesa de Abertura e Ato Político com a entrega das comendas;
10:00 às 12 h – Mesa temática 1: A Crise do Capital e as Manifestações;
12:00 às 13:30 h – Almoço Cultural (Orquestra da AMA e Marília Bevilaqua);
13:30 às 15:00 h – Mesa temática 2: A Crise do Capital e a Geopolítica e leitura e aprovação da Declaração do Seminário.
15:00 h – Ato Cultural: Ópera Reggae - CIA de Arte INVERTA, Originais do Sudeste América Vermelha, Venélope e outros.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Zola Florenzano, Presente!

     O Partido Comunista Marxista-Leninista, o Jornal INVERTA e a Juventude 5 de Julho comunicam o desaparecimento físico, no dia 11 de outubro, do Camarada Zola Florenzano, aos 101 anos. Zola, nascido em Lorena, no Estado de São Paulo, coronel reformado da Aeronáutica e advogado, foi um intelectual marxista, comunista histórico de nosso país. Membro do PCML e Conselheiro Editorial do Jornal INVERTA. Zola Florenzano foi sepultado em Curitiba, no dia 12 de outubro.


  Quem faz o Movimento? Entrevista com Zola Florenzano


     Zola Florenzano, 83 anos, intelectual marxista, nascido em Lorena-São Paulo, coronel reformado da Aeronáutica e advogado. Seu pai, Domênico Antônio Florenzano, funileiro, era considerado "livre pensador" e exercia grande liderança entre os demais operários da cidade de Lorena.
        Em 1929, ingressa na Escola de Aviação do Campos dos Afonsos, onde teve os seus primeiros contactos com a efervescência revolucionária dos jovens tenentes, líderes do Levante de 1935. No dia seguinte ao Levante de 1935, é preso pela primeira vez. Este episódio marcaria profundamente sua conduta e ideário, dentro das Forças Armadas. Termina o curso em primeiro lugar e recebe as divisas de segundo sargento.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Waldemiro Pereira da Silva (1934-2013), presidente do Conselho do PCML, presente!

     Nascido em Três Rios, no interior do Estado do Rio de Janeiro, Miro, como era carinhosamente conhecido por revolucionários brasileiros de várias gerações, se integrou à luta pela transformação de nosso país ainda na juventude. Foi convidado à participar de reuniões organizadas pelos comunistas em uma oficina de peças na qual trabalhava ainda como aprendiz.
     Depois se mudou para Nova Iguaçu, onde se organizou no Partido Comunista. Reconhecido como um revolucionário persistente e dedicado integralmente à tarefa de construir o Partido, Miro organizou células comunistas em todas as fábricas nas quais trabalhou. Tendo sido incluído na lista que os patrões mantinham com os nomes dos operários ligados ao Partido, foi perseguido e forçado a mudar de emprego várias vezes.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

ARTE ENTRE OS POVOS - 2013

PRESENÇA DA COMPANHIA DE ARTE INVERTA NO CIRCUITO CULTURAL ARTE ENTRE OS POVOS


DIA 8 DE AGOSTO


20h. Abertura do 4o. Circuito Cultural Arte Entre Povos, com as seguintes Exposições: 

a) Exposição sobre o IFF (Instituto Federal Fluminense); 

b) 8a. Exposição Internacional de Obras de Arte;

c) Exposição sobre os 100 anos de nascimento de Rubem Braga e 

d) Exposição Memórias da Madeira. Início da realização de documentário  com o cineasta argentino Carlos Pronzato


Dia 9 DE AGOSTO


9h. Abertura da  4ª. Feira de Livros. Continuação das Exposições.

9h30min. Lançamento dos livros:

* Coletânea de poesias do bonjesuense dr. Ayrthon Borges Seródio, primeiro volume da Coleção Literatura Bonjesuense.

"No Tempo da Onça", da contadora de histórias de Cachoeiro de Itapemirim (ES), Maria Elvira Tavares Costa, com recontos das histórias tradicionais da Comunidade Quilombola de Vargem Alegre (ES).

9h40min.

Oficina de fotografia com Cimar Pinheiro;

10h. Mesa-redonda com o tema: "Ser Culto é o Único Modo de Ser Livre". Participantes:  chileno Pablo Trova, argentino Carlos Pronzato, cubano Francisco Rivero e brasileiro Artur Gomes.   Mediação: Luciano Rezende, do IFF. Apresentação musical de Pablo Trova.

14h. Oficinas: a) Contação de História, com a contadora de histórias Maria Elvira Tavares Costa e b) Vídeo e Poesia, com o víde-poeta Artur Gomes;

17h. Balé e Dança

18h. Ópera Reggae Redescobrimento das Américas com a Companhia de Arte Inverta, do Rio de Janeiro

19h. Lançamento do livro ALMA INQUIETA, da poeta bonjesuense RAQUEL LOUREIRO XAVIER SOARES

19h30min. Apresentação musical com “3piano”

20h30min. Ludô Companhia Teatral, de Itaperuna (RJ), com o espetáculo lúdico, com teatro e música e poesia: "A DONZELA, O FORASTEIRO E OS FAZEDORES DE SOM"


DIA 10 DE AGOSTO


9h. Continuação das Exposições e da Feira de Livros.

* Oficina de artes plásticas para crianças e jovens com Francisco Rivero.
* Contação de histórias de crianças para crianças, com o Grupo Oficina de Textos Terra da Alegria, o "Gotta", da Escola Municipal Professora Sebastiana Machado Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ). O Gotta foi indicado ao prêmio "Os Melhores de 2012", do Congresso de Cultura Latinoamericana.

10h. Lançamento dos livros:

* "CRÔNICA FRATERNA DOS TRÓPICOS", de Joana Darck Caetano, Secretária de Cultura de Cachoeiro de Itapemirim (ES) e da artista plástica cubana Adela Figueroa Gutiérrez.
* "VITÓRIA", do ex-secretário municipal da capital capixaba, João José Barbosa Sana, e outros 

* "CRISE DO CAPITAL EM MARX E SUAS IMPLICAÇÕES NOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO - Contribuição ao Repensar Pedagógico no Século XXI", de Aluisio Pampolha Bevilaqua.

14h. Oficina de Cinema, com o cineasta argentino Carlos Pronzato;

14h. Torneio Aberto de Xadrez Taça Enxadrista José Ronaldo Mascarenhas, na Praça Amaral Peixoto, ao lado do ECLB. Inscrição gratuita no local da competição, a partir das

13h30min.

15h. Apresentação da Lira Operária Bonjesuense

16h. Apresentação Popular: Caxambu, Boi Pintadinho e Mula Rosada, com Nenzinho da Barra e amigos.

17h. Escola de Música JEMAJ e Escola de Música Cristo Rei homenageiam os 18 anos do ILA (INSTITUTO DE LETRAS E ARTES DR. JOSÉ RONALDO DO CANTO CYRILLO)

18h. Musical com a Cia de Teatro América Latina:  "SONETO DO POETINHA À BOSSA DO ADEUS", em comemoração aos 100 aos de nascimento de Vinícius de Moraes. Direção de Dyonne Mayk.

20h. Visita a São Pedro do Itabapoana, Sítio Histórico do Estado do Espírito Santo.

DIA 11 DE AGOSTO 

10h. Visita ao TEATRO CINEMA CONCHITA DE MORAES, na Usina Santa Maria, Patrimônio Cultural de Bom Jesus do Itabapoana, que será reformado pelo MR SUPERMERCADOS, e confraternização

ENDEREÇO: ESPAÇO CULTURAL LUCIANO BASTOS

Praça Amaral Peixoto, 13, Centro, Bom Jesus do Itabapoana. 

Tel: (22)3831-1056 

Antigo Colégio Rio Branco.


APOIO:

- ESPAÇO CULTURAL LUCIANO BASTOS

-CIRCUITO CULTURAL ARTE ENTRE POVOS

CARTAZ DO CIRCUITO CULTURAL ARTE ENTRE OS POVOS 



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Miguel Batista (1922-2013)

Quem faz o Movimento? Entrevista com Miguel Batista

Nosso comunista histórico, Miguel Batista dos Santos, 74 anos, nasceu em Afogados/Recife. Filho do alfaiate Aurino Batista dos Santos e da doméstica Isaura Batista, é mais um dos filhos do nosso povo que se forjou enquanto herói e líder do povo brasileiro, não pela condição de rei ou príncipe, mas pelas duras condições de miséria e pela árdua luta para sobreviver, imposta pelo cruel sistema capitalista.
Cedo perde a mãe e toma conta dos irmãos, enquanto o pai executa as tarefas do Partido. Dos 6 aos 8 anos, já tem contato com os comunistas e já ouve falar de socialismo, revolução, Lênin, ANL e Prestes. Com 15 anos, trabalha como sapateiro.
Na década de 40, quando a tuberculose semeia o terror no Nordeste, consegue ludibriá-la. Já seus dois irmãos não têm a mesma sorte. As consequências da infecção junto com as torturas e a situação de vida difícil do seu pai são fatais, inclusive, um deles também era comunista.
Em 1941, casa-se com Noêmia Noya de Souza, mulher de um profundo sentimento de solidariedade, companheirismo e compreensão, pois durante a vida de militante do Partido do seu companheiro, mesmo sem ser do Partido, sem entender de política, aceita as atividades do marido. E quando este esteve longe, tanto no período de clandestinidade, como cumprindo tarefas revolucionárias, seguia prontamente a orientação e ajuda do Partido - muitas vezes teve que se mudar, sem saber por onde o marido andava - um exemplo foi o curso que ele fez por 2 anos na União Soviética - bravíssima companheira!
Miguel em suas recordações lembra com grande satisfação o falecido revolucionário Agliberto de Azevedo, "meu irmão esteve preso com ele”. Não nega o que fez por seu povo, acredita que a saída está na Revolução Socialista e que o M5J carrega uma bandeira que vai ajudar no trabalho da Refundação Comunista. Afirma que o trabalho do INVERTA é semelhante ao do ISKRA de Lênin, e parabeniza o coletivo que faz o Jornal e o Movimento 5 de Julho pela bravura de chegar ao nº100.
Depois de um período de recolhimento, retoma a luta e adere o Movimento 5 de Julho. Fato que muito nos orgulha, pois além de com seus erros e acertos, ser um dos acervos do nosso patrimônio histórico (que muito temos a zelar e nos mirar), é também parte integrante do terceiro 5 de Julho. Aos 13 anos de idade panfletou o Manifesto 5 de Julho de 1935, escrito por Luiz Carlos Prestes!
Salve a nossa História viva!

Por Osmarina Matos Portal

Essa matéria foi publicada na Edição 100 do Jornal Inverta, em 26/03/1997
 LEIA NA INTEGRA ENTREVISTA 


Osmarina Portal relembra o legado de Miguel Batista

 Miguel Batista (1922-2013)  

quinta-feira, 7 de março de 2013

Nota do PCML: Hugo Chávez morreu, Viva Hugo Chávez e a Revolução Bolivariana!


A morte de Hugo Chávez Frías, líder incontestável da Revolução Bolivariana na Venezuela e expressão singular da plêiade de lideranças, que a partir dos anos 90, fulgurara no cenário político da América Latina, em resistência à estratégia neoliberal do imperialismo estadunidense abre uma nova fase no processo revolucionário na Venezuela com profundas repercussões no continente latino-americano e luta dos povos oprimidos no mundo.


Na Venezuela a questão fundamental que se apresentará é até que ponto a Revolução Bolivariana consolidou raízes e lideranças junto ao povo venezuelano capazes de ir além em sua marcha rumo ao Socialismo do Século XXI. O que remete à questão teórica da simbiose entre as ideias libertárias de Simón Bolívar e próceres da luta pela independência da América Latina com as ideias revolucionárias do marxismo-leninismo ao estilo do caminho que se seguiu em Cuba, de Martí a Fidel. Em termos da América Latina a questão que se apresenta é até que ponto o processo interno na Venezuela reduzirá suas relações econômicas e políticas solidárias com o processo revolucionário na América Latina e Oriente Médio, revertendo o impulso dado por Chávez à soberania econômica e política frente aos Estados Unidos...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sobre a Conjuntura: Que Esperar e o Que Fazer?

     "A conjuntura que se apresenta em 2013 aos olhos do proletariado brasileiro e quiçá internacional se assemelha a uma peça de teatro muitas vezes repetida em anos pretéritos (mais proximamente, desde 2007). A trama inteira resulta de duas determinações principais: de um lado, a crise econômico-financeira dos países do capitalismo desenvolvido, ou potências imperialistas; de outro, as estratégias de superação da mesma, levada a cabo pelas oligarquias burguesas nos governos. Embora a tendência do processo seja sempre uma síntese mediada de ambos extremos da contradição, seu conteúdo expressa sempre também o lado para qual propende o pêndulo da história codificando, significativamente, as ações humanas que retroalimentam a tragédia ou farsa sociais. A repetição sucessiva desta representação teatral de mesmo enredo – tendência ao agravamento da crise do capitalismo – à medida que passa a abarcar um público cada vez maior como parte do cenário sob qual se desenrola a trama – os países em desenvolvimento (BRICs) e os países subdesenvolvidos – torna-os espectadores acríticos de sua própria desgraça ao verem a sociedade humana projetar-se sobre o abismo da depressão econômica e do terror da guerra, consumando-se em darwinismo econômico-social através de políticas econômicas malthusianas e pogroms sistemáticos, e não tem a consciência de que como objetos também são sujeitos históricos...."


Essa matéria foi publicada na Edição 464 do Jornal Inverta, em 05/02/2013